Crise na Inglaterra

O mundo foi assolado pela grande crise financeira que apenas deu um trégua, fazendo com que os países possam, ao menos, respirar. Enganada é a pessoa que vislumbra com a hipotese do fim da crise imediato. Não temos como dizer que a crise acabou, uma vez que a mesma tem suas raízes fixadas nas bases do capitalismo, sendo assim um problema estrutural que simples medidas não o solucionará. Cautela é a palavra que deve acompanhar os investidores e os empresários, a qualquer momento a grande "vilã" poderá voltar. Muitos países do primeiro mundo estão vivendo um grande pesadelo, afinal, quanto maior o seu tamanho, maior será sua queda. A toda poderosa Inglaterra apresenta resultados pífios. Sua economia recua pelo 6º trimestre consecutivo mostrando ao mundo a "queda livre" em que se encontra a sua economia. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu em 0,4% no segundo trimestre, enchendo de preocupação os analistas que previam um crescimento de 0,2%.Em relação ao terceiro trimestre de 2008, o PIB recuou 5,2 por cento, apenas marginalmente abaixo da queda de 5,5 por cento apurada no segundo trimestre na comparação anual.O setor de serviços teve grande influência na queda do PIB, ao apresentar um declínio de 0,2% sobre o trimestre anterior.A produção industrial declinou 0,7 por cento trimestre a trimestre e caiu 10,4 por cento na comparação anual.A crise pode ter saído dos palcos de imprensa, os mercados podem ter dado sinais de melhora, uma vez que a mesma foi sufocada pelas ações humanas, porém ainda não teve o seu fim decretado. Saiu de cena, temporariamente, deixando um legado de sequelas, como esse da Inglaterra.